terça-feira, 29 de setembro de 2009

(Guri de Uruguaiana)



























primeira definição do
Guri de Uruguaiana era
para ser uma simples sátira
principalmente ao Canto
Alegretense, com variações
musicais da letra, mas o
personagem já contabiliza
uma extensa trajetória de
espetáculos, além de uma
vasta agenda de shows. De
volta ao Estado depois de
ter ganhado uma bolsa pra
ir a Europa (uma bolsa de
crochê, mui linda), canta
músicas tradicionais com
letras alteradas, criando
muita confusão no meio
nativista.
O próprio Jair Kobe
acreditava que o personagem
faria sucesso, mas essa
composição é o carro-chefe
de sua vida humorística.
Nos últimos espetáculos,
até mesmo uma homenagem
ao rei do pop, recém
falecido, Michael Jackson
acontece.
Criando os mais ricos e
Guri de Uruguaiana com o Rio
Grande no peito e na agenda
O personagem mais famoso do humorista Jair Kobe
, ultrapassa os limites do Estado e tem milhares de acessos na internet
divertidos personagens,
Jair Kobe, o Guri de Uruguaiana,
conquista o público
e arranca gargalhada, e
já atuou em praticamente
todo o Rio Grande do Sul.
Cansado das mulheres
“Melancia” e “Moranguinho”,
o Guri ameaça lançar
a “Mulher Charque”, sua
patroa e acompanhado do
seu fiel escudeiro, o “gaúcho
emo” Licurgo, Jair
Kobe empolga a platéia
com o “Funk do Guri”.
Um espetáculo alegre e
divertido, para todas as idades,
no qual o Guri de Uruguaiana
dança e conta causos
hilários, como o do
tempo em que era viciado
em erva... erva mate. E
moída da grossa. Este tema
foi agregado a Campanha
da RBSTV: Crack Nem
pensar, como uma forma de
chamar a atenção para o vício.
Com um show divertido,
dinâmico e interativo,
este espetáculo prende e
surpreende a platéia que viaja
nas suas histórias hilárias,
através de ajuda psicológica.
O Guri busca a solução
para o seu trauma (a fixação
pelo o Canto Alegretense)
num tratamento que
inclui até uma regressão em
pleno palco. Jair Kobe é um
“one-man-show” que faz o
público se divertir com um
humor inteligente e belíssima
voz. Ele cria uma música
específica para seu evento
e pode citar ou chamar
ao palco funcionários ou
convidados.
A versão que Jair faz do
Canto Alegretense no ritmo
do Ragatanga ou da Garota
de Ipanema faz o público
“rolar” de rir. As trocas
de figurino em cena aberta
dão um toque ainda mais
engraçado ao espetáculo.
O show Seriamente Cômico
ainda apresenta outros
personagens hilários e
já consagrados na TV como
o Mágico Sergay Baitabichóvsky,
o Brega, Maurício
Ronaldo, o Baiano, a Dupla
Caracú e o próprio Guri

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

SEMANA FARROUPILHA

















































































A História do Movimento Tradicionalista do Rio Grande do Sul se deu inicio no ano de 1947, a partir da criação do Departamento Tradicionalista, organizado por estudantes da famosa Escola Pública Estadual Júlio de Castilhos, em Porto Alegre, liderado por João Carlos Paixão Cortes. Na capital gaúcha, neste período, se ergue, no Parque Maurício Sirotsky Sobrinho, entre prédios residenciais e públicos, uma espécie de vila, com cerca de 400 barracas e galpões de madeira, denominada “Ronda Crioula”.
O nome Ronda Crioula foi buscado na campanha, onde, quando se cuida do gado nas tropeadas, os gaúchos ficam sempre em redor deles, cantarolando, assobiando, tocando violão, que assim faziam para acalmar os bois. Um fogo, aceso a certa distância do gado, fica, igualmente rodeados de gaúchos que esperam para fazer a sua ronda, ou seja, vão substituir os companheiros que estão observando o gado.
Completando 54 anos, desde 1947 a Ronda Crioula reúne integrantes de CTGs – Centros de Tradições Gaúchas, piquetes e milhares de pessoas, que visitam o local, e celebram a data, ao redor do fogo de chão, com churrasco e chimarrão, poesia, música e dança, relembrando a história e contando causos. Como ponto máximo, encerrando as comemorações, os desfiles a cavalo ou em charretes reúnem, em todo o Estado, milhares de gaúchos, trajando as vestimentas típicas – os homens: bombachas, botas, lenços e chapéus de aba larga; as mulheres: vestidos de prenda, rodados e coloridos, e com belas flores nos cabelos.
Em clima de união, de clamor cívico e consciência viva, os gaúchos dão uma profunda demonstração de igualdade, integração do campo e da cidade e de respeito a sua história, reverenciando seus antecedentes, unindo gerações e etnias.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

UM POUCO DE HISTÓRIA Sobre as Missões no Sul


São João Batista


A Redução de São João Batista foi fundada a partir da divisão do povoado de São Miguel Arcanjo, em função do crescimento populacional e das dificuldades de abastecimento. Coube ao Padre Antônio Sepp a tarefa de fundar a nova Redução em 1697. Com grandes conhecimentos científicos e artísticos, o Padre Sepp iniciou a metalurgia nas Missões. Extraia o ferro, utilizado na fabricação dos sinos, aquecendo a pedra itacurú que era abundante na região. Hoje pode-se observar restos da estrutura do cemitério, da igreja e do colégio, além de estruturas complementares como olarias, barragem e estradas. Um vídeo, uma exposição com achados arqueológicos e a trilha de interpretação eco-cultural complementam o roteiro de visita. Em todo o Sítio afloram peças esculpidas em pedras grês. Placas interpretativas contam a História a partir dos relatos feitos, na época, em cartas escritas pelos padres

São Lourenço



São Lourenço Mártir foi fundada em 1690 pelo Padre Bernardo de la Vega, com população proveniente da redução Argentina de Santa Maria, a Maior. Sua população ultrapassou a 6.400 habitantes em 1731. Na igreja havia uma grande imagem de São Lourenço, seu padroeiro, provavelmente a que hoje se encontra no Museu das Missões em São Miguel. No Sítio Arqueológico é possível visitar remanescentes da Igreja, do cemitério, do colégio e o espaço da quinta da antiga redução, parcialmente encobertos pela vegetação. Na portaria existe uma exposição sobre os resultados das pesquisas arqueológicas realizadas em São Lourenço

São Nicolau foi fundada pelo padre Roque Gonzales em 1626, nas proximidades do Rio Piratini-mini. Sua população abandonou o local, devido aos ataques Bandeirantes, atravessando o Rio Uruguai. Mais tarde, em 1687, o padre Miguel de Ampuero restabeleceu a povoação nas proximidades do local anterior. Sua população teve cerca de 7 .700 habitantes em 1731. A redução destacou-se por agrupar índios com grandes habilidades artísticas, que produziam pinturas e esculturas em madeira para várias reduções. O Sítio Arqueológico de São Nicolau foi objeto de importantes pesquisas de arqueologia histórica, onde foram evidenciados pisos cerâmicos e fundações dos prédios da antiga redução, que se distribuem sob toda a cidade atual

São Miguel


Dos antigos sete povos jesuítico-guarani que ficaram no Rio Grande do Sul, São Miguel se destaca por apresentar o maior número de estruturas e em melhor estado de conservação. Motivo pelo qual, em 1983, foi declarado Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade pela UNESCO, Organização das Nações Unidas para Educação, Ciências e Cultura. Os remanescentes nos permitem ter uma idéia da planta da Redução, da dimensão e do grau de sofisticação que atingiu a obra, aqui realizada por padres e índios, entre 1687 e 1756, quando os habitantes das Missões foram dizimados pela Guerra Guaranítica. Estas ruínas atraem, até hoje, uma corrente turística de distintos pontos do mundo e é impossível visitá-las sem se deixar tocar pela grandiosidade do espírito missioneiro. Da antiga Redução, ainda são visíveis as fundações do colégio, das oficinas, do cemitério, do cotiguaçú, do tambo e das casas dos índios; bem como, a igreja que foi a primeira obra missioneira a ser construída, com estrutura portante em pedra arenito, era pintada de branco e tinha seus espaços interiores ornamentados com pinturas e esculturas de madeira policromada. Pode-se ver, também, a praça, o pomar e a horta.

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails